sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que é âmbar?
Eletricidade
O âmbar é a resina fossilized de árvores (semelhantes a um abeto ou abeto vermelho) que existiram há milhões de anos. O âmbar é um belo e translúcido material marrom amarelo sólido. Foi usado como jóias durante milhares de anos. Como jóias muitas vezes era energicamente polido com um tecido suave. Os Gregos Antigos descobriram uma propriedade estranha e fundamental do âmbar: quando é esfregado com um tecido, ele pode atrair pequenos pedaços próximos de palha ou grão. Da palavra latina para âmbar, electrum, originou-se a palavra eletricidade.

O âmbar, substância isolante conhecida há milênios.
Âmbar
                              não é uma pedra, mas uma forma cristalina. Na realidade é uma seiva petrificada de pinheiro, com milhões de anos de idade, que virou um fóssil. Capturados dentro da seiva, encontra-se com frequência pequenos insetos, flores, sementes e outros resíduos da natureza. Essas formas preservadas de vida tornam o âmbar um achado arqueológico digno de estudo.                                                                                               
Foi no início deste ano que cientistas franceses conseguiram identificar mais de 350 fósseis de minúsculos animais que viveram nos tempos dos dinossauros, utilizando uma técnica que permitiu observar com detalhes, pela primeira vez, pedaços de âmbar completamente opacos.


O âmbar como se sabe é uma resina fóssil das árvores (principalmente pinheiros). Esta resina tem a função de proteção à planta.  É uma espécie de arma contra a ação de  microorganismos e insetos predatórios ao seu ciclo de vida.  A produção da resina acontece por qualquer lesão, mesmo um simples ataque de insetos é suficiente para sua formação. A resina protege a árvore atuando como cicatrizante.  Tem propriedades anti-sépticas que também 
 
  protegem a árvore de doenças. O âmbar é a resina fóssil de árvores que viveram há milhões de anos em regiões de clima temperado. E que com o tempo transformaram-se nesta massa, frequentemente denominada de pedra semi-preciosa, porque é usado como uma pedra preciosa, para fazer jóias ou objetos ornamentais, por exemplo, mas não é um mineral.
Como insetos, de modo geral, são indicadores precisos de variações climáticas e ambientais, grande atenção tem sido dada ao estudo de insetos no período Cretáceo para melhor entendermos a ecologia da era.  O Cretácio foi o período muito importante para a evolução das plantas que dão flores.  Foi nesta época que elas cresceram e se multiplicaram muito.  E aí também que elas passam a depender de insetos polinizadores: abelhas, vespas, borboletas, mariposas e moscas.   Na verdade, 2/3 de todas as plantas que dão flores dependem de insetos para sua polinização.  Vale lembrar que insetos formam o grupo de animais mais numeroso da Terra.
A análise de dois quilos de material retirado da região de Charentes, no
                                                               sudoeste da França, revelou a presença de insetos, ácaros, aranhas e crustáceos que viveram há cerca de 100 milhões de anos, no período Cretáceo, que vem depois do período Jurássico da era Mesozóica e conhecido como o fim da “Era dos Dinossauros“.  Os primeiros fósseis de grande parte de pássaros, insetos e mamíferos são encontrados no Cretáceo.  Pequenos animais, minúsculos como eram estes encontrados na França, foram as grandes vítimas do âmbar, porque uma vez presos na resina, não teriam forças para se libertarem daquela consistência pegajosa.  Insetos maiores também era capturados mas acredita-se que pudessem sair da pasta melosa da resina com mais facilidade.
A pesquisa na França envolveu cientistas do Museu de História Natural de Paris e da Instalação Européia de Radiação por Síncrotron (ESRF, sigla em inglês) e foi feita por raios-X intensos: a única maneira pela qual se pode visualizar e estudar insetos tão pequeninos no âmbar.  Considerada uma pesquisa particularmente importante, os achados parecem dar apoio a uma  nova teoria sobre a causa da extinção dos dinossauros.  Uma teoria que sugere que os insetos possam ter tido um papel importante na extinção dos grandes répteis pré-históricos.

Inseto Cretáceo, Austrália

Inicialmente, essa mudança teria dificultado a vida dos dinossauros vegetarianos e posteriormente, dos seus predadores.  Os vegetarianos morrendo, seus predadores teriam o mesmo fim por fome.

George e Roberta Poinar, sugerem que os dinossauros não foram extintos de maneira abrupta, mas que o seu fim foi gradual e teria levado milhões de anos.  Não estamos dizendo que os insetos tenham sido a única causa da extinção dos dinossauros; acreditamos, no entanto, que eles tenham tido papel importante, explica George Poinar.

Fazendo uma reconstrução do ambiente hostil pré-histórico habitado por enxames de insetos encontrados na resina fossilizada do período Cretáceo em depósitos no Líbano, Canadá e Mianmar estes cientistas encontraram vermes intestinais e protozoários em excrementos fossilizados de dinossauros.  Análises mostraram então como insetos infectados com doenças como a malária, (Leishmania ) e outros parasitas intestinais poderiam ter provocado uma devastação lenta dos dinossauros.   Além disso, os insetos poderiam ter destruído a vegetação em geral, espalhando doenças na flora.

Em julho deste ano, cientistas do Instituto Geológico e de Mineração  da Espanha descobriram um depósito de âmbar contendo insetos do período Cretáceo, até agora desconhecidos e em “excelente” estado de conservação.  Estes exemplos foram coletados  nos arredores da caverna de El Soplao, na região da cidade de Rábago na Espanha.

Os insetos foram aprisionados no âmbar há 110 milhões de anos, quando a região espanhola de Cantábria, no norte do país, estava inundada pelo mar e era repleta de lagoas cercadas por florestas de pinheiros.  Estas coníferas produziram a resina que ios capturou.  Descrita como uma das reservas de âmbar mais importantes da Europa, ou talvez do mundo os  responsáveis pelo achado – María Najarro, Enrique Peñalver e Idoia Rosales, explicaram que o local reúne um acúmulo “excepcional” de massas de âmbar.

Além de pequenas vespas, moscas, aranhas, baratas e mosquitos, o âmbar de El Soplao preserva ainda uma teia de aranha diferente da encontrada em outra peça de âmbar, descoberta em Teruel e que atraiu grande interesse científico.

Tudo indicava este ano já teríamos tido todas as mais interessantes novidades sobre

Libelula, Cretáceo Inferior, Brasil
o Cretáceo com os estudos mencionados acima tanto na França quanto na Espanha. Deixa que este mês mais uma descoberta, do Cretáceo e de seus pequeníssimos animais presos no âmbar fossilizado, foi revelada de novo na França em Charente.  Uma descoberta que puxa para trás por 20 milhões de anos o período em que um organismo, uma alga formada por uma única célula, aparece no planeta.   Os cientistas estão surpresos de terem encontrado, presa no âmbar estes micro organismos marinhos.  Como que eles foram parar lá, no meio das árvores?

De acordo com uma publicação do Proceedings of the National Academy of Sciencesnos EUA, este achado indicaria, de acordo com um os autores do artigo, Jean-Paul Saint Martin, um cientista do Museu de História Natural de Paris, não só que esta floresta deveria estar muito próxima do oceano, assim como fortes ventos ou por enchentes durante uma tempestade, deveriam ter levado estes microscópicos seres para terra firme.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Extinção em massa há 12.900 anos:

 A Terra foi atingida por um cometa?

Uma chuva de pedaços de um grande cometa foi responsável pela extinção há 12.900 anos? O 'mamute lanoso' foi uma das espécies extintas na América do Norte e há 12.900 anos

 

Mamute lanoso e rinoceronte lanoso viveram na Península Ibérica há 150 mil anos

 

Investigadores espanhóis encontraram os restos fósseis de fauna do clima glacial em 72 lugares da Península Ibérica, a maioria dos quais situados a norte. São os mais antigos restos de mamíferos adaptados a climas frios, encontrados na península, e pertencem a grandes mamíferos pré-históricos que, embora em pequenos números, viviam isolados na Espanha, há 150 mil anos atrás.
Foram encontrados restos do 
mamute lanoso (Motos primigenius), rinoceronte lanoso (Coelodonta antiquitatis), rena (Rangifer tarandus) e, em memor. número, o carcaju (Gol) e raposa-do-árctico (Alpes lago puseram).
Mamute lanoso

Estes animais de clima frio entraram na península quando as condições ambientais, na Europa central e do norte, se tornaram muito extremas e eles foram obrigados a migrar para sul, onde o clima era um pouco menos rigoroso.
Os fósseis mais recentes destas últimas espécies de frio datam de 10 mil anos atrás, o que coincide com o fim das glaciações. Nesta altura verificou-se o aumento das temperaturas e o clima tornou-se mais quente em todo o hemisfério norte, reduzindo o habitat destes animais e deslocando-o para latitudes cada vez mais a norte.
Rinoceronte lanoso

O aumento das temperaturas afetou a fauna de climas muito frios. A rena, a raposa-do-árctico e o carcaju conseguiram adaptar-se ao novo habitat, nas regiões atiças da Terra, onde sobrevivem atualmente. No entanto, o mamute lanoso e o rinoceronte lanoso não sobreviveram, acabando por extinguir-se.
De acordo com o 
artigo publicado na Ciência Daisy, estas espécies conviveram com diferentes culturas humanas. Há evidências no território espanhol que os Neanderthals coexistiram com os mamutes e as renas. A caça de mamutes pode ter contribuído, também, para o seu desaparecimento.
Classificação
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Gênero: Mammuthus
Família: Elephantidae

Comprimento do corpo: 2,5-2,75 m.
Comprimento de cauda: 90 cm.
Altura: 3 m (); 2,75 m ().
Peso: 8 t.
Reprodução
Andavam em grupo, o que facilitava encontrar um parceiro. Os machos somente se aproximavam dos grupos matriarcais durante a época reprodutiva. Um filhote de mamute foi encontrado no leste da Rússia em 1977, estava lá enterrado por mais de 40.000 anos no solo congelado. Tinha cerca de sete meses de idade ao morrer e sua altura não passava da cintura de uma pessoa adulta. Os filhotes eram dependentes de sua genitora, que lhe amamentava e o protegia contra predadores. O filhote deveria beber muito leite para o acúmulo de gordura para que pudesse suportar o clima hostil de seu habitat. A gestação devia durar cerca de dois anos ou mais, nascendo uma única cria. Esta cria a deveria alcançar maturidade sexual por volta dos 10-12 anos de idade, e viveria até os 60-70 anos.
Período de gestação: cerca de 2 anos.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: aproximadamente 10-12 anos.
Longevidade: cerca de 60-70 anos.
Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.
Mamute

mosassauros

Informações do dinossauro

Informações do réptil marinho

Nome:  Mosassauro.

Nome cientifico: Mosasaurus.

Tamanho: De 8 à 9 metros de comprimento e 50 centímetros de altura.

Peso: Cerca de 2 toneladas.

Local: No antigo oceano Atlântico, costas da África, Europa e Américas do Norte e Sul.

Época: Período Cretáceo.

Alimentação: Carnívora.

Família: Mosasauridae

No final de 1996, um grupo de pesquisadores encontrou em Sergipe, vértebras fossilizadas de um grande réptil marinho denomidado como Mosassauro. A existência dessas animais já era suposta, pois vários dentes atribuídos a esses répteis haviam sido encontrados ao longo do ano.

Foram encontradas uma vértebra praticamente inteira e dois fragmentos de centros vertebrais. O prosseguimento das excavações permitiu que mais sete outros fragmentos fossem recuperados.

Estes animais eram grandes predadores nos mares do final do Cretáceo, ao lado também, dos ferozes tubarões. No mesmo local onde foram encontrados os resto fósseis, uma grande quantidade de dentes de diversos tubarões fósseis foi também recuperada.

A idade atribuíada para os fósseis é de cerca de 75 milhões de anos, uma idade do tempo geológica conhecida como Campaniano. O primeiro fóssil de Mosassauro foi encontrado em 1960, em uma pedreira na Holanda, no Vale do Rio Mosa e desde sua descoberta, muito outros fósseis foram descobertos pelo mundo. Os Mosassauros eram poderosos. Suas mandíbulas eram vigorosas que se alinhavam dentes pontiagudos como caninos. Eles se alimentavam de peixes e moluscos de conha duras de uma ordem extinta, as Amonites. os Mosassauros tinham uma mandíbula adaptada para engolir grandes peixes e moluscos, e essas mandíbulas possuíam dentes afiados curvados para trás, que para presa poder escapar, só indo mais pra dentro da boca, perfeitos para pegar peixes escorregadios e triturar conhas duras e resistentes. O nome Mosassauro significa "Réptil do Rio Mosa"